Duas mortes por febre do Oropouche são registradas no Rio

A secretaria estadual de Saúde do Rio de Janeiro confirmou mais duas mortes devido à febre do Oropouche. As amostras foram examinadas no Laboratório Central de Saúde Pública Noel Nutels (Lacen-RJ). As vitímas são duas mulheres, uma de 34 anos residente em Macaé, no norte fluminense, e a outra de 23 anos, natural de Paraty, localizada na Costa Verde. Ambas apresentaram os primeiros sintomas da doença em março deste ano, foram hospitalizadas e faleceram poucos dias depois.
A febre do Oropouche é uma infecção viral transmitida pelo inseto conhecido como Culicoides paraensis, popularmente chamado de maruim, mosquito-pólvora ou polvinha. Classificada como arbovirose, similar à dengue e à chikungunya, a doença se manifesta com febre elevada, dores de cabeça, dores musculares e nas articulações. Em algumas situações, pode levar a complicações graves como meningite ou encefalite.
Os dois casos relatados ocorreram há mais de dois meses e são considerados isolados. Desde então, não houve novos casos graves, internações ou mortes vinculadas à febre do Oropouche nas cidades mencionadas.