China emite comunicado de condolências pela morte do Papa Francisco; os dois países romperam relação diplomática em 1951

(Vatican News/ Reprodução)
Após 24 horas da morte do papa, nesta terça-feira (22) a China emitiu condolências em comunicado oficial pela morte do papa.
“A China e o Vaticano mantiveram contato construtivo e realizaram intercâmbios amigáveis. A China está disposta a fazer esforços conjuntos com o Vaticano para promover a melhoria contínua das relações China-Vaticano”, disse Guo Jiakun, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China.
A China rompeu as relações diplomáticas com o Vaticano em 1951, quando a Santa Sé excomungou dois bispos nomeados pelo governo chinês, o que fez Pequim expulsar o núncio apostólico, que se assentou na ilha de Taiwa. Desde então, o regime chinês reconhece apenas o catolicismo por meio da Igreja Patriótica Chinesa, desvinculada do Vaticano.
As tentativas de restaurar as relações bilaterais entre a China e o Vaticano foram retomadas com o Papa Francisco. Em 2018, o pontífice assinou um acordo histórico com Pequim, permitindo a indicação de bispos por parte do governo, mas mantendo a “palavra final” do Vaticano. Naquele ano, Francisco reconheceu a nomeação de sete bispos chineses.