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Economia

Março registra desaceleração do INPC, acumulado chega a 5,20%


  • 11 de abril de 2025 às 15h24min

O índice apresentou variação de 0,51% no mês de março, em comparação aos 1,48% de fevereiro. (Foto: Reprodução)

A inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) desacelerou em março, registrando 0,51%, após alcançar 1,48% em fevereiro. No acumulado dos últimos 12 meses, o índice atingiu 5,20%, segundo dados divulgados nesta sexta-feira (11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Por sua vez, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) apresentou variação de 0,56% no mesmo período.

A principal diferença entre os dois indicadores está na renda das famílias analisadas. O INPC reflete a inflação para lares com ganhos de até cinco salários mínimos, enquanto o IPCA considera rendas de até 40 salários mínimos. Atualmente, o salário mínimo é de R$ 1.518.

O IBGE atribui pesos específicos a diferentes grupos de consumo nos cálculos de ambos os índices. No caso do INPC, os alimentos correspondem a 25% do total, mais do que no IPCA, onde representam 21,86%, devido ao peso maior que despesas com alimentação têm no orçamento das famílias de baixa renda. Em contrapartida, itens como passagens aéreas têm impacto menor no INPC.

Alimentos pesam no orçamento
Os alimentos foram os grandes responsáveis pela alta de março no INPC, apresentando um aumento de 1,08%, que corresponde a 0,27 ponto percentual do índice, ou seja, mais da metade do total registrado.

Confira o desempenho dos grupos pesquisados no INPC de março:

  • Alimentação e bebidas: 1,08%
  • Habitação: 0,21%
  • Artigos de residência: 0,21%
  • Vestuário: 0,46%
  • Transportes: 0,26%
  • Saúde e cuidados pessoais: 0,44%
  • Despesas pessoais: 0,70%
  • Educação: 0,08%
  • Comunicação: 0,19%

Os dados foram coletados em dez regiões metropolitanas, incluindo Recife, Salvador e São Paulo, além de cidades como Brasília e Goiânia.

Impacto no reajuste salarial
O INPC desempenha um papel crucial na vida de muitos brasileiros, pois frequentemente serve como base para reajustes salariais de diversas categorias ao longo do ano. Por exemplo, o salário mínimo utiliza o índice de novembro, enquanto o seguro-desemprego, benefícios e o teto do INSS são reajustados com base no índice de dezembro.

De acordo com o IBGE, o cálculo do INPC busca proteger o poder de compra das famílias de menor renda, ao medir as variações nos preços dos itens da cesta de consumo dessa população.