Medicamentos terão reajuste máximo de 5,06%; impacto nos preços começa ainda este mês

A partir desta segunda-feira (31), os preços dos medicamentos no Brasil poderão sofrer um reajuste de até 5,06%, conforme estipulado pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED). Essa atualização anual, baseada na inflação acumulada dos últimos 12 meses, na produtividade das indústrias farmacêuticas e na concorrência de mercado, foi publicada no Diário Oficial da União e serve como teto máximo.
A CMED reforça que a aplicação desse limite tem o objetivo de proteger os consumidores contra aumentos abusivos e assegurar o acesso aos medicamentos sem comprometer o poder aquisitivo da população. Contudo, o reajuste não é obrigatório de imediato, permitindo às farmácias optar entre aplicar o aumento integral ou distribuí-lo ao longo dos próximos meses. Até março de 2026, uma nova revisão dos valores será realizada pela CMED.
Essa decisão permite flexibilidade às farmácias e às empresas detentoras dos registros dos medicamentos, ajustando os preços conforme suas estratégias. O impacto desse ajuste, embora limitado a um teto, pode influenciar o planejamento de compra de muitos brasileiros nos meses seguintes.