Servidores cadastraram nomes errados para facilitar fraudes no INSS, afirma PF

Na investigação que analisa casos de aposentadorias e pensões fraudulentas no INSS, há indícios de que altos funcionários da instituição estariam intencionalmente encaminhando dados incorretos de aposentados para a Dataprev, empresa responsável pela tecnologia de dados.
De acordo com o inquérito da Polícia Federal, Geovane Batista Spiecker, na época ocupando o cargo de diretor substituto de benefícios, e Reinaldo Carlos Barroso de Almeida, que naquela função era coordenador-Geral de Suporte ao Atendimento, teriam enviado múltiplos arquivos compactados contendo nomes de supostos beneficiários relacionados a descontos de associações planejados para serem aplicados.
O relatório ressalta que ambos não possuíam autorização das associações para compartilhar essas informações. Mesmo assim, estavam realizando cadastros.